Mais mil alunos do Rio Grande do Sul receberam diplomas de conclusão de cursos técnicos que fazem parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), em cerimônia realizada no Salão de Atos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), nesta sexta-feira. O Sistema FIERGS foi representado pelo vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS), Cláudio Bier.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou que sem parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS) o programa não teria saído do papel, e defendeu que se torne um projeto permanente e de longo prazo para que o Brasil tenha capacidade
de agregar conhecimento aos produtos para competir em igualdade no mercado externo. "Precisamos valorizar cada vez mais os cursos técnicos, a exemplo daquilo que
acontece em países desenvolvidos como a Alemanha. Em alguns casos, essa capacitação assegura melhores salários do que um diploma universitário", refletiu Dilma.
A estimativa total de investimentos no Pronatec até o final deste ano é de R$ 14 bilhões − R$ 720 milhões destinados ao Rio Grande do Sul. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, citou que o desemprego na capital gaúcha está em 5,6% − menor índice da história da cidade e o menor entre todas as capitais brasileiras. "É uma geração de
Pronatec forma mais mil alunos no Rio Grande do Sul emprego com profissionais cada vez mais qualificados a partir de programas como esse", avaliou.
Durante a cerimônia, Dilma anunciou a liberação de recursos para a construção da barragem de São Sepé. "Essa barragem é importante para regularizar o abastecimento de água, para a produção industrial e serviços, enfim, para sustentar uma região importante
do Estado", explicou. Pela manhã, a presidenta participou da inauguração das obras do Programa Integrado Socioambiental (Pisa), a maior obra de saneamento da capital gaúcha, no bairro Serraria. Funcionando em fase de testes desde 2013, o Pisa demandou investimento
total de R$ 672 milhões.
