O embaixador disse que um sólido sistema jurídico para o investimento estrangeiro direto garante a empresas do exterior uma igualdade de tratamento, sem discriminação e com os mesmos direitos oferecidos às chilenas. “Precisamos do empresário do Rio Grande do Sul”, conclamou, ao salientar que o Chile é o primeiro país da América Latina e o 34º no mundo no Índice de Desenvolvimento Logístico, usado para verificar o percentual de pedidos entregues dentro do prazo.
O Brasil concentra o maior estoque de investimentos externos chilenos no mundo, que já ultrapassou os US$ 35 bilhões. O Chile é o quinto principal destino das exportações e a 11ª principal origem das importações brasileiras. Para o Rio Grande do Sul, o Chile é o sexto principal destino das exportações e a 17ª origem das importações.
O presidente da Câmara de Comércio Rio Grande do Sul – Chile, Cláudio Teitelbaum, falou sobre rotas de integração da América do Sul com o viés do desenvolvimento do comércio com a Ásia Pacífico. Ele destacou o projeto do corredor bioceânico ligando via terrestre o Rio Grande do Sul à região de Coquimbo, no Chile.
O Fórum também contou com a presença do secretário de Governança e Gestão Estratégica do Estado, Cláudio Gastal, e com representantes dos grupos gaúchos Silvestrin e Randon, além da chilena CMPC Celulose, que deram depoimentos sobre a relação de sucesso de suas empresas em negócios envolvendo Brasil e Chile.